segunda-feira, 30 de março de 2015

Há paz nisso?

Refletindo sobre o mundo atual e sobre as atitudes de sua população, tropecei com aquela expressão já comumente usada: Vivemos em um mundo de prazeres rápido. E é claro que essa não é uma conclusão minha, longe de ser, afinal, Deus já vem nos avisando disso a muito tempo. Ou seja, isso não é uma questão atual ou muito menos particular.


Da mesma maneira que o inimigo te oferece ou dá, ele tira. O nome disso não é amor, é interesse. Roubo. Ele tira tudo que você tem oferecendo algo tentador, e só não tira mais, porque você não tem mais nada de bom para o oferecer. Esse mundo que nos oferece coisas aparentemente boas como se pedíssemos comida no drive-thru é o mesmo com a faca na mão para nos esfaquear no momento de devaneio. Antes fossem hipérboles e exageros. Mas não são.

Já observou alguém que tinha motivo para estar pulando de felicidade, mas não estavam? Pessoas que realizaram seus sonhos, mas após eles só queriam ficar revivendo tais momentos em suas memórias?Visto através da face deles tal felicidade durara apenas um dia, uma noite, um insignificante instante. O buraco que aquela felicidade momentânea deixara foi bem maior do que o buraco que existira antes dela ter aparecido. Como se o desconhecer daquele momento fosse um sentimento mais puro e contínuo do que o ápice, o auge de felicidade que ele o dera. Como se aquela felicidade estivessem os cobrando, segundo por segundo de sua efêmera eternidade, a dívida de um momento. Eu te pergunto: há paz nisso?

"Diante disso, Jesus ministrou-lhes: “Eu sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim jamais terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede."

Talvez a causa das ruínas da nossa sociedade seja isso: a corrida incessante pela felicidade. E olha, quem busca até encontra. Mas a encontra em pedaços, encontra-a translúcida, sem segurança, sem alicerce. Me diz, isso é vida? Ficar buscando dia após dia algo que como miragem no deserto some cada vez que você chega mais perto? Ficar tentando segurar a água entre os seus dedos? Será que isso... vale a pena ou funciona?


"Mas Simão Pedro respondeu a Ele: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna."

Ah, a eternidade. Coisa palpável, com toda certeza, não é. Procurar a felicidade desgasta todo o ânimo humano. Ei, e se eu te disser que algo muito maior — e muito melhor, já veio? E se eu te disser que esse algo é de graça? E se eu te disser, que quem te deu isso não ganhou nada em troca? E se eu te disser, que nada que você fez pode te tirar o direito de aceitar esse algo?

Por isso eu amo pregar a mensagem da cruz. Ela está ligada com derramamento de sangue? Sim. Quem menos merecia sofrer sofreu por quem mais merecia? Sim. Mas nada disso está sobre os nossos ombros mais. Quando Jesus morreu na cruz Ele estava mandando uma mensagem clara para o mundo: Eu sou o caminho. Da salvação. Da vitória. Da redenção. Do perdão. Da graça. Para o céu.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16 

E eu concluo dizendo: felicidade maior não há comparado ao amar aquele que nos amou primeiro. Ao sentir na pele o que é o perdão. Ao ter uma visão nova, poder recomeçar, esquecer as culpas e receios. Felicidade maior não há, se olharmos para o alto e lembrarmos que tem alguém olhando com amor para nós também. Felicidade essa que não é de auges e ápices, mas que tem um começo e vai até a eternidade. E por mais que no meio dessa felicidade tenha lutas e provas, a esperança e a confiança em nosso Deus já foi respondida, e já temos com gratidão, a certeza de um futuro de vitória. Não sei quando, mas espero como se soubesse! E desejo a você o o mais valioso presente de Deus. Presente esse que vale para a vida inteira!